Com todo o respeito, cara instituição

Fazia um bom tempo que eu desejava voltar a escrever no blog. Como um conjunto de vontades que não saiam do pensamento. Ao mesmo tempo, minha  inspiração,  encontrava-se bloqueada... Não tinha o que dizer!  Dizem que bloquear pensamento, ou escrita é coisa de gente fresca, que na verdade não sabe escrever. Pode até ser, não me considero uma grande autora. Na verdade, nem grande, nem pequena. (risos). Não me considero. Mas ok. Voltemos. Aí você me pergunta: Por que voltar a escrever hoje? 
Não me recordo o compositor que falou  isso, mas uma vez escutei que quando estamos tristes, produzimos mais... Será? Parece que esse foi o ponto de partida que eu precisava. Foi o estímulo. Motivo da tristeza: Individualismo do mundo! Poxa, como assim? Eu, Carla, mera aluna querendo questionar uma instituição. SIM! Vou ser contraditória, posso? SIM! Não posso me diminuir.  Iniciarei novamente: Eu , Carla Mattana, estudante que busca seu lugar no mundo,  estagiária com orgulho, futura prof. com que direito posso questionar uma instituição? Com todo o direito do mundo! Aí vai então:  Como um ambiente educacional , com um nome renomado , tem a capacidade de demitir um mestre? Um mestre na fala, no raciocínio, no modo de ver e instigar seus alunos? Pior, faltando menos de três meses para o fim do ano letivo? Juro tento entender, porém, me faltam palavras que justifiquem tamanho equívoco! Provavelmente eles tinham seus motivos e eu tento compreender. Todavia, é complicado demais para mim. Pois, no momento em que o sentimento toma conta do teu ser, a razão passa a perder qualquer sentido. Na realidade, não acredito que eles tenham agido com razão, logo, fiz uma baita oposição agora. Pois é, minha ausência no blog não me fez bem! Essas atitudes me remetem pensar que lugares como esses não se preocupam com seus alunos. Temos coração também! Será tão complicado crer? Minha indignação terá que se resumir a algumas linhas desse blog, porque nada o que eu faça mudará a decisão tomada pela escola. Ótimo presente para o dia de hoje: Dia do professor! Meu dia também! Tenho alunos que gostam de mim e eu sei que possuem coração. Aliás, um puro e inocente coração. Eu penso neles.  O mínimo que as pessoas deveriam fazer. Pensar em seus aprendizes. 
Usarei uma frase de Machado de Assis e finalizarei meu desabafo de hoje:
“É preciso ler isto, não com os olhos, mas com a memória e a imaginação.”
Com todo respeito, grande Machado de Assis, mas modificarei um pouco a frase. Pois esse texto além de memória precisa ser lido com o coração. 
É preciso ler isto, não com os olhos, mas com a memória e o coração.