quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Ideologia de Gênero e a Crise de Valores


“Os debates travados recentemente nas casas legislativas de todo o país – por conta da inclusão da "ideologia de gênero" nos Planos Municipais de Educação –, dão ensejo para que se pergunte por que, afinal, alguns indivíduos querem destruir a família. Já soaria absurdo se uma única pessoa se propusesse a fazê-lo – não tanto pela magnitude do trabalho que deveria empreender, mas pela própria insanidade que tal ideia carrega consigo. Que dizer, então, de um grupo estrategicamente organizado de pessoas determinadas justamente para esse fim?”
(Trecho do site do Padre Paulo Ricardo, texto do dia 12/08/2015 19:26 | Categoria: Sociedade)
Para dar início a essa dissertação crítica, devo destacar que sou uma jovem Cristã Católica, militante do movimento CLJ e que, de maneira alguma, sou homofóbica ou algo do tipo.
Não é novidade para ninguém que o mundo vive em crise. Crise financeira, crise social, crise de ética e, principalmente, crise de valores. Valores retorcidos e desenfreados como verdade absoluta. Uma verdade decidida, transformada, inserida ou, até mesmo, inventada pela população mundial. Durante minha dissertação, partirei de princípios religiosos e trarei argumentos da mesma linha de pensamento.

  Conforme uma palestra realizada no dia 24/07/2015, tendo como dirigente o Dr. Manoel Luiz Prates Guimarães , bacharel em direito pela UFRGS, promotor de justiça do RS e Fundador da Comunidade Paz e Mel, a maioria das pessoas acredita que a teoria se refere à acolhida dos homossexuais ou de pessoas que não se identificam com a própria condição sexual. “A acolhida se dá a todas as pessoas quaisquer que sejam as circunstâncias, mas isso não quer dizer que as coisas que ela esteja vivendo sejam corretas [...] e precisamos dizer, até por caridade, que ela não está vivendo a verdade, que esta ideologia de gênero é apenas uma ideologia”. Sempre que se fala em ideologia de gênero, não se expõe as possibilidade de debater ou dialogar o assunto e, sim, de ensinar que todos têm que escolher qual é a sua identidade de gênero, afirma o fundador da Comunidade Paz & Mel. Ele destaca também que é muito melhor para os órgãos governamentais que essa ideologia seja aceita pela sociedade, pelo simples fato de que seria muito mais fácil para o governo ter uma população reduzida. Pois, em termos claros, casais homossexuais não geram vidas, logo, o controle sobre as pessoas ou, até mesmo, a indução de “verdades”, aconteceria rapidamente. Tendo em vista esses questionamentos, podemos destacar outros pensamentos: Encontros diversos, uma vida de festas e diversão, trazem lucro à sociedade.  Visto que, quando um jogo político se adentra a essa causa, não estamos mais debatendo quanto a “direitos”, mas sim, a jogos de poderes, recompensas e interesses. Interesses não pela matéria em questão, no entanto,  individuais.

Outro trecho que acredito ser relevante salientar, retiro do site Christo Nihil Praeponere “Pela revelação divina, porém – como também pela razão natural [4] –, o homem pode compreender que é substancial e simultaneamente a junção de duas realidades: uma material, a que se chama corpo, e outra espiritual, a que se chama alma. Essa é a chave para entender o matrimônio como o único "significado teleológico intrínseco e adequado da sexualidade humana" [5] – já que é o único lugar em que são satisfeitos tanto o aspecto procriativo quanto o aspecto unitivo do ato sexual. Só no casamento o sexo pode ser vivido levando em conta a integridade do ser humano.” Atualmente, saiu uma reportagem, usando como suporte o jornal Zero Hora, uma pesquisa efetuada na rede social Facebook, onde foi investigada a proporção de adesão quanto a mudança das fotos de perfil, substituindo-as por imagens iguais, porém, coloridas. Essa busca,  comprovou que apenas 1,8% da população mundial, modificou suas respectivas fotos.  Dado que, essa ideologia, grande parte das vezes, é imposta pela mídia a sociedade, pois trazem lucros a instituições, como a Ford. Os defensores desta ideologia, afirmam que há, hoje, de 25 a 50 tipos diferentes de gêneros no Brasil, sendo que a pessoa pode escolher aquele com o qual mais se identifica, pois o gênero não é visto como biológico, mas como cultural.

Portanto, finalizo meu texto com uma frase do Papa Francisco que condiz com meu pensamento sobre aceitar a pessoa que apresenta tendência a outra do mesmo sexo, porém, abomino o pecado de ter relações homossexuais. “Se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo?” “O problema não é ter essa tendência. Não! Devemos ser como irmãos. O problema é o lobby dessa tendência, da tendência de pessoas gananciosas: lobby político, de maçons… tantos lobbies. Esse é o pior problema.”